Porto Alegre

Quem nasceu depois de 1970 não teve o prazer de andar de bonde, o vagão elétrico que corria sobre trilhos. Seu motorneiro passava o dia em pé para dirigi-lo e o cobrador, corria de um lado para outro, solicitando as passagens, empurrando os passageiros e gritando “um passinho à frente por favor”. Este era o meio de transporte na cidade. A partir daí, rapidamente eles foram substituídos pelos ônibus. Os trilhos foram removidos ou cobertos por asfalto.

No seus primórdios, das margens do rio Guaíba, surgiram as primeiras moradias erguidas pelos açorianos. Construídas em ruas estreitas formavam um casario baixo e colorido. É a chamada Cidade Baixa. Em homenagem a eles temos, no Largo dos Açorianos, um belíssimo monumento em frente a Ponte de Pedras. Esta é a marca dos então limites da cidade. Do casario, foram- se alastrando construções morro acima. No topo estão: a Catedral Metropolitana e ao seu lado o Palácio do Governo.

Anos e anos, durante dois séculos e meio, as mudanças foram se sucedendo. Aos poucos a cidade se moderniza. Surgem novos bairros, ruas vão sendo alargadas, dando lugar a avenidas amplas, com tráfego organizado e uma iluminação noturna de alto padrão. As mudanças a colocam num ranque paralelo às outras capitais do País.

250 anos — Parabéns! “Porto Alegre é demais”!

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