A oficina que devolve o cronista ao seu ambiente mais autêntico: a mesa de bar.
Santa Sede, crônicas de botequim é a oficina criada por Rubem Penz no ano de 2010 para despertar nas pessoas o gosto pelo compor literário, o prazer do encontro, a busca do particular em cada voz e a redescoberta da empatia – tão rara nos dias de hoje. Sua existência fez nascer o conceito de boemia crônica, marcando para sempre a vida de centenas de oficinandos, além de perpetuar esta passagem em seus livros.
Paradoxalmente, ela surgiu de uma constatação simples: à crônica jamais coube a assepsia dos centros culturais. Este é um gênero literário contaminado pelas ruas, sedutor justamente por ter seus expoentes flanando pela cidade. Logo, seu habitat ideal é o botequim. Dar-se conta de algo simultaneamente poderoso e banal, porém, não é sereno: no princípio, promover a fusão da literatura com a boemia pareceu heresia para alguns.
Desde 2010...
Ao refletir sobre os cânones, deles estudar tanto a vida quanto a obra, pôde-se constatar ser os encontros memoráveis nas mesas de bar a gênese da mais brilhante geração de cronistas brasileiros, os quais compuseram suas linhas nos anos 1950 e 60. Sentiram a cidade, trespassados por suas alegrias e dores, revoltas e paixões. Assim, desde 2010, diversas turmas experimentam esta rotina a qual, a cada noite, revigora o culto ao gênero; a cada livro, eterniza a paixão pela literatura, pela arte, pelo convívio.
Alcança marcas significativas: acima de 500 oficinandos até este momento, mais de centena deles publicados em 18 livros; onze anos de atuação ininterrupta; presença constante em todas as mídias (jornais, revistas, rádio e TV – sendo uma participação no Programa do Jô, na Rede Globo); uma indicação de livro como finalista do Prêmio Açorianos de Literatura na categoria “Livro de crônica” com Maria Volta ao Bar (Buqui, 2014) e a conquista de um Prêmio Açorianos de Literatura na categoria “Destaque Literário” (primeira oficina a merecer essa distinção); duas indicações como “Livro do Ano categoria Crônica, com Maria Volta ao Bar e A persistência do Amor (Buqui, 2016), e o prêmio em 2107 com A Persistência do Amor (primeiro livro coletivo de crônicas a merecer essa distinção). Enfim, referência como projeto cultural em Porto Alegre e no RS.
Rubem Penz
Porto-alegrense nascido em 1964, é escritor, publicitário, baterista / percussionista e compositor. Graduado em Educação Física pela ESEF/UFRGS (1985), foi empresário no ramo de telecomunicações. Ministra oficinas e palestras no Circuito ARTE SESC de Literatura desde 2008, além de circular como músico. Foi Vice-Presidente da Associação Gaúcha de Escritores (AGES) entre 2012 e 2015. Compõe o corpo docente do StudioClio, Casamundi Cultura e Metamorfose, e atua como consultor e palestrante através da Profit Consultoria, Comunicação, Métodos e Processos – Divisão Cultural. Foi membro do Conselho Editorial do Instituto Estadual do Livro (IEL) e criador e orientador da oficina Literária Santa Sede, crônicas de botequim, projeto nascido em 2010 e agraciado em 2016 com o Prêmio Açorianos de Literatura na categoria Destaque Literário. Possui 32 livros publicados, como autor e organizador.
- Santa Sede, crônicas de botequim (principal) – curso com duração de 6 meses + sarau + produção, publicação e lançamento de antologia
- Master Class Santa Sede – módulo de publicação para veteranos, duração de 6 meses + sarau + produção, publicação e lançamento de antologia
- Aperitivo Santa Sede – curso de introdução à crônica com duração de 3 meses e certificado (preparatório para a Santa Sede)
- Santa Sede de Verão – curso intensivo com 4 encontros para desbloqueio e escrita criativa e certificado
- Santa Sede de Inverno – curso com 4 encontros renováveis de modo contínuo e formado por desafios criativos semanais e seminários
- Circuito Santa Sede – módulo mais ágil, se baseia em seminário constante e desafios semanais de produção literária com base em textos exemplares.
- Santa Sede Mosaico – o sistema é de seminário constante para os textos semanais se assemelha ao Circuito. Porém, o uso de imagens como gatilho criativo a diferencia.