Música para se perder

Se entrelaçaram num balé sonoro e o tempo parou.

Às vezes despertavam uma dor pungente, por outra um dia ensolarado de cores fortes e pessoas se amando.

Mas a cena do luar os envolvendo, no ápice da sublimidade musical, levou muitos às lagrimas.

Ovacionamos em delírio, dando gritos:

Bravo!

Apenas uma voz e um violino nos transportaram para além de nós mesmos. Para um lugar onde nada podia nos perturbar.

A música tem este poder.

Saímos dali flutuando, já sedentos por mais.

A lua infinitamente bela no cenário final era um convite: para sempre nos perdemos.

Como escreveu Paulo Leminski:

Salve-se quem quiser, perca-se quem puder.”

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