
Garrido
Céu azul anil Olhar além do tempo Cobre a coxilha troteando Vislumbra o entardecer No lombo do cavalo À procura do bezerro fujão Laço amarrado
Céu azul anil Olhar além do tempo Cobre a coxilha troteando Vislumbra o entardecer No lombo do cavalo À procura do bezerro fujão Laço amarrado
Torre Tórrida Fascinação Ela, ele Fogaréu Retórica Conexão Ela, ele Blocos de pedra Sofreguidão Ela, ele Faíscas Castelo Fosso Fortaleza Ela, ele Geleira Cimento Paredão
Um dia contou os paralelepípedos da Jerônimo Coelho. Subia apressada. Entrevista de estágio. Foi contratada. Não tinha hora para encerrar. Começava às oito e noite
Profunda profundidade Raso rasante Água aquática Azul azulado Reflexo refletido Projeção projetada Ondas onduladas Prata prateada Borda bordada Fundo afundado Rio lago estuário Barco embarcado
Autenticidade. Foi o que veio à mente. Após mais olhares, o excesso de informações impactou. Atrevimento ou exposição? Poderia contar que iniciei minha vida adulta
Integração, vozes uníssonas Mentes em harmonia Espaço livre Batem os bumbos Inclusão da exclusão Mulheres Solar, solares Brilho que dali vem e se instala Desde
Subterrâneos, túneis, alicerces fraturados, invisibilidade, viaduto, danos e bloqueios, fluxo interrompido, sem trânsito, alter ego enterrado, causa impacto, vazio, estou confusa, mudanças impostas, inversão, descuido
Transitavam. Nas poças d’água, a indiferença de dois pedestres. Não para ele, habitante eterno na sua casa. Presente ali. Em cada parede, um fragmento da
Já trilhei muito. Estradas, ruelas, faixas de chão batido. Há dias em que avanço quilômetros. Em outros, nem tanto. De vez em quando, preciso descansar
Desenhos perfeitos no céu Nuvens em forma de seres desconhecidos Torres espalhadas no infinito Prédios ignorados, quase transitórios Janelas e portas escancaradas Braços abertos receptivos
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