Gregory Harlin por Marcel Souza

Guerra Fria

Marcel Souza

Você vai olhar o seu Facebook: lá estão eles. Stories do Instagram: olha eles lá. Sai para dar uma volta na quadra, estão nas ruas, nas janelas, nos jardins, nas sacadas. De uns anos para cá parece que o número de gatos ao meu redor se multiplicou. 

Lembro que quando criança eu tinha medo de gato, menos do Tom (e do Jerry também), é claro. Mas já faz uns bons anos que me divirto os observando também fora dos desenhos animados. Lembro de brincar com dois gatos de um amigo alguns atrás. O BB King e a Lucille (guitarra do BB King).

 Os gateiros exaltam sua independência quando comparam com o cachorros. Já para mim as características que mais me chama atenção são a observação e a curiosidade.

Nos vários vídeos e stories que vejo de gatos de amigos ou desses que fazem fama pelas redes sociais, a maioria são dos bichanos tentando brincar com alguma coisa diferente. O resultado? Ou aprontam alguma bagunça, ou propiciam uma situação engraçada. Para quem só observa, normalmente a bagunça também é engraçada. Já para o humano do gatinho, não sei não. Mas certamente eles levam as artes felinas na esportiva

Tenho saído para uma caminhada pela redondeza todo domingo. Já encontrei vários deles por aí, paro, chamo, tento uma aproximação, mas eles só me observam, e se tento me aproximar, fogem. Mais ou menos como eu fazia quando criança.

 Um dia a gente se entende.

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