De tudo que há em ti

De tudo que há em ti de estrutura irredutível

Em pedaço de terra firme

De brandura para a solidão das chegadas

E guarida após a travessia em águas turbulentas

O que te diferencia de tantos outros faróis espalhados pelas penínsulas

São os tempos de obscuridade

Quando suportas o pior em mim

Para em seguida ser outra vez luz

Refletida sobre as travessias em mares sem fronteiras

 

De tudo o que há em ti de farol

Perpétuo é o tempo

Que não refreia o passo

E que não apaga a firmeza do brilho

Sereno e intermitente

A nos guiar

1 comentário em “De tudo que há em ti”

gostou? comente!

Rolar para cima