Foto de Ananyr Porto Fajardo

Ananyr Porto Fajardo

Porto-alegrense, nascida na Beneficência Portuguesa, o que já indica sua geração. Escritora, doutora, professora, tradutora, narradora. Sabe o que não quer, em busca daquilo que deseja. Ar, mar, lar, quem sabe? Entrou na Santa Sede lá no Apolinário para degustar do Aperitivo, do Circuito, do Mosaico, da Safra 2019, da Master Class 2020 e 2021. Coautora de Almoço de Domingo, Marias e Clarice, Horas Íntimas e de outras coletâneas que virão. Aprendeu que as trinta linhas de uma crônica dão o tom de liberdade e de conforto necessários para acolher pensamentos e memórias no ponto.
Foto 5 - Heloiza Averbuck

Branco no preto

Há quase quarenta anos, a ilha da Sbørnia foi assolada pelo rock n’ roll. Inconformados com o colonialismo cultural, dois artistas sbørnianos de máxima qualidade

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Foto 4 - Douglas Fischer

O falo feminino

Em minhas viagens pela América Latina, encontrei inúmeros monumentos a militares a cavalo. Foram criados para celebrar feitos heroicos e conquistas sangrentas. Muitas vezes escutei

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Foto 7 – Farol – Marcelo Leal

Lonjuras

Porto Alegre é mais bonita de longe do que ao vivê-la. O ruído emborrachado do asfalto, a fumaça abafada dos carros e os passos atrasados

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Foto 6 – Nega Lu – Tom Saldanha

Negro Luar

Algo brilha no escuro, chega entre brados e ritmos, assombroso. Carregado com pompa, solenidade, olhar firme ao longe. A multidão inquieta se pergunta: Quem será?

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Foto 5 – As Batucas – Lia Zanini

Curiosidade

Nem sei quando comecei a querer, mas sentia falta de arte feita por mim. Poderia ser pintura, escrita ou desenho, mas pensava na batucada. Escutava

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Foto 8 – Forte Apache – Guto Monteiro

A favor do contra

Grafite não pode para não sujar, cantar perturba os demais no show, assobiar irrita outros passageiros, conversar com o cobrador distrai o motorista. Não quero

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Foto 9 – Castelinho – Germano Preichardt

Castelo de cartas

Do meu castelo, enxergo até a periferia. Imagino a vida não planejada e bem vivida, com todas as experiências que nunca tive. São casinhas empilhadas,

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Foto 10 – Laçador – Gilberto Perin

Prenda minha

Cá estou, saudando os visitantes e de costas para a cidade que, dizem, me idolatra. Eu que sempre andei a cavalo pelos pagos, há tempos

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Foto 4 – Largo dos Açorianos – Leonid Streliaev

Entrelaços

A cidade circula por tramas resistentes e frouxas, muitas conhecidas, outras inéditas. São malhas de convívio, de conveniência e de distanciamento. Alguns as consideram prisões,

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Foto 3 – CCMQ – Ricardo Stricher

Teimosia

A cidade tem nome de ancoradouro pronto para chegadas felizes. No entanto, foi empurrando seu riolago cada vez para mais longe, quase como um refúgio

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Foto 2 – Bolha de sabão – Iara Toninandel

Onde estão nossas crianças?

Crianças, pitocos, guris, piás, todos longe da escola por um ano e meio. E pior, longe uns dos outros! Enfiados em casa, alguns sem acesso

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Foto 1 – Gasômetro – Ricardo de Bem

Dedo de gente

Pouco dotada de belezas naturais, os porto-alegrenses foram criando as marcas da cidade. Passamos a identificar o Centro como Histórico, embora não seja central e

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