Aprender um idioma é uma grande oportunidade para conhecer novas estruturas gramaticais, sons, culturas e pontos de vista. Dependendo de qual é a sua língua nativa e a aquela a ser adquirida, maiores podem ser os desafios e surpresas.
Pense, por exemplo, em um falante nativo de português, uma língua latina, que se aventura a atirar-se no mar da língua alemã, um idioma germânico, ou vice-versa.
Se no português há dois artigos que serão determinantes na estruturação das frases para haver concordância, no alemão eles são três: masculino, feminino e neutro. Se você não souber o artigo correto, a chance de haver uma sucessão de erros gramaticais, que podem arrancar algumas correções ou gargalhadas dos ouvintes, é grande.
Agora, imagine, as dificuldades enfrentadas por um alemão para pronunciar os sons nasais do português. Quantos deles na tentativa de comunicarem-se no idioma já passaram vergonha em padarias ao reclamarem sobre a dureza da massa de cereais, trocando pão por pau?
Fascinante mesmo é refletir sobre as mudanças de conceitos ou visões. O substantivo lua é feminino em português e masculino e alemão. Nos países lusófonos ela está associada à ideia do feminino, da beleza e da delicadeza. Na tradição nórdica, ao masculino, a frieza, ao Deus Mani, irmão da Deusa Sol.
Então, ao jogar-se nesse processo de descobertas, embriague-se com as novidades, libere o espírito e amplie suas percepções. A viagem é fantástica.
Que Interessante a lua masculino e o sol feminino, mas a língua universal do amor dá conta de unir
É verdade, Lis. 😉
Lis,
achaste um caminho para promover a união 🙂
Baseado em fatos reais!
– Um alemão
Lutz,
Pelo menos tens uma boa história para contar ;):)