“Deus disse: ‘Haja luz’, e houve luz.”
Está lá, bem no início da Bíblia. No verso três do capítulo um.
A luz é uma onda eletromagnética perceptível pelo olho humano. Diria que pelo olho humano e de diversas outros animais que regulam seus ciclos vitais pela presença, ou ausência, da luz do dia.
Os seres humanos criaram luzes artificiais. Artificiais ou nem tanto. Quão artificial seria o fogo? Quão artificial é a energia elétrica?
Há cerca de 150 anos os seres humanos aprenderam a escrever com a luz. É isso a fotografia, a escrita da luz.
E quem conhece um pouco da técnica fotográfica sabe que a precisão da luz vai gerar imagens de qualidade melhor ou pior. As modernas máquinas fotográficas, incluo aqui as câmeras acopladas aos celulares, medem continuamente a luz ambiente para que saia a melhor fotografia possível.
Há formas de burlar. Nas câmeras que permitem isso, há regulagens para subexpor ou superexpor as fotos. Em geral, fotos subexpostas ficam escuras. Fotos superexpostas ficam embranquecidas.
Dependendo do ângulo, a luz torna o objeto de seu foco em vultos, sombras.
Falta e excesso de luz dificultam a nossa visão.
Me lembro do videoclipe do uruguaio Jorge Drexler para a canção Milonga de Moro Judio. Recomendo a audição. E a visão.