Ser pequeno é se privar das coisas.
Na minha inocência chegar logo, apressar a idade e viver bem é privilégios. Natureza rica: vida viva, todo verde representando a esperança.
Parar no tempo manter como estar tudo isto ao meu redor.
Se congelar, a vida para.
Se na minha velhice eu encontrar metade do que tenho aqui, vou brindar, dançar na chuva.
Dar piruetas de cabeça para baixo nos campos floridos com passarinhos.
Cantar. Respirar ar puro.
Vou rolar na descida do morro, correr descalço, jogar bola de gude.
Pegar brisa leve no pega do esconde-esconde.
E se eu fosse super-homem alcançaria as nuvens com água pura sem contaminação.
Cresci, completei minha idade. Agora quero ser criança, trazer de volta a esperança. Reviver a natureza morta, no semblante da criança.