Diante do instrumento, o mundo parece condensar-se em um arranjo simples de teclas. É fascinante pensar como apenas sete notas podem dar “vida” a sinfonias inteiras. Desenhar emoções. Uma precisão quase mágica.
Cada toque abre um universo de possibilidades. Cada som revela fragmentos de quem somos. Tocar é um ato criativo. Um diálogo silencioso.
Dó. O começo. O primeiro respiro. Um convite ao desconhecido.
Ré. Surge logo depois. É movimento. Inquietude. A nota da curiosidade.
Mi. Vibra profundamente. Não apenas ouvido, mas sentido. É emoção pura.
Fá. Firme e sólido. É a base. A raiz que sustenta a harmonia.
Sol. Ilumina. Enche o espaço como um horizonte em um dia claro.
Lá. Eleva. É o voo da melodia. Carregada de aspirações.
Si. A despedida. O som que encerra. A promessa do recomeço.
Cada toque no teclado é mais do que música. É identidade em forma de som. Tocar é criar. Transformar. E a música, no fim das contas, é isso: a arte de existir em plena harmonia.