O menino encosta o rosto no vidro do aquário. Seus olhos seguem os peixes que nadam em círculos. Tudo parece calmo ali dentro. As nadadeiras se movem com suavidade. O brilho das escamas reflete a luz do ambiente. Ele observa, fascinado.
O menino lembra das aulas na escola. Ouve falar dos oceanos. Sabe que, lá fora, as águas não são tão limpas. Ilhas de lixo flutuam pelos mares. Sacolas, garrafas, redes enchem as ondas. Ele imagina os peixes nadando entre o plástico.
Os peixes do aquário continuam tranquilos. Não conhecem as ilhas de plástico. O menino pensa: E se eles estivessem no mar? O que encontrariam? Não plantas, mas restos de objetos perdidos. Nada de algas, só lixo.
O menino se afasta um pouco. O aquário parece pequeno. Perfeito demais. Sabe que o mundo real é diferente. Os peixes ali estão seguros. Os do mar nadam entre plásticos. Ele olha de novo e se pergunta: até quando o aquário será apenas uma janela para a beleza?
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