Dizem por aí que a inocência é branca.
Pode ser. Mas não aquele branco da paleta, em que falta a pigmentação de qualquer uma das cores. Não aquele branco da página, onde ainda não se imprimiram as vicissitudes. Não é o branco da ausência de cor. Não.
A inocência é a alegria de uma aquarela. A fusão dos mais diversos matizes. O entusiasmo de todas as cores. Sem preconceitos. Curiosa. Espontânea. Imaginativa.
É o encantamento do menino que observa a vida marinha através do espesso vidro de um aquário gigante. O coração dispara. Seu olhar acompanha o vaivém dos peixes multicoloridos. Suas mãozinhas se espalmam contra a parede transparente, como a querer transpô-la para apanhar o mais bonito deles.
É neste instante que a inocência se torna branca: no redemoinho das cores, no turbilhão das emoções.
Descubra mais sobre Oficina Santa Sede
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.