
Berlim
Mamãe sempre teve dois corações em relação àquela viagem. Diz que ela e papai gastaram uma grana que não tinham. Claro. Fizeram empréstimo. Pacote turístico
Mamãe sempre teve dois corações em relação àquela viagem. Diz que ela e papai gastaram uma grana que não tinham. Claro. Fizeram empréstimo. Pacote turístico
Comoveu-se. Foi o que ele me disse. Disse que estava na esquina da Andradas com a Vigário, em frente à vitrine de uma loja de
Um passo no jardim. Depois outro. Três. Meu menino veste uma camiseta do super-homem. A camiseta do super-homem foi ideia do meu marido. Eu não
Ir para o exterior. Viajar de avião. Aquele homem sonhava com isso talvez desde os vinte. Agora tinha mais de quarenta. Comprou um pacote de
– Motivo da viagem? – Turismo. – Turismo? – Sim. Turismo. O oficial olhou nossos passaportes. Olhou para nós. Depois chamou uma colega que nos
“Aceite o desafio e provoque um desempate / Desarme a armadilha e desmonte o disfarce / Se afaste do abismo / Faça do bom senso
Dona Yara era uma vizinha simpática. Sempre prestativa. Quando íamos viajar, alimentava nossos gatos e limpava as caixas de areia. Às vezes, quando não estávamos
“Hey mãe! / Eu tenho uma guitarra elétrica / Durante muito tempo isso foi tudo que eu queria ter / Mas, hey mãe / Alguma
Tarde de verão e eu no busão voltando para casa. O ônibus entrou pela Osvaldo Aranha e eu ainda não tinha começado a dormir no
Aqui em casa pousou um gafanhoto. Poderia ser um aprendiz das artes de kung-fu, como naquela série de televisão dos anos 1970. Mas não. Era
Quando penso nela, penso na menina má de Vargas Llosa, Aquele livro que ele escreveu como uma história de amor não convencional. Lígia era linda.
Os fungos são conhecidos. Formam um reino próprio dentro da biologia. Estão nos campos, na forma de cogumelos, nas paredes úmidas em forma de bolor,
Creio que todos nós, que pudemos ser bem alimentados na primeira infância, tivemos mãos gordas. Melhor, mãozinhas gordinhas. Estas mãos com as costas cheinhas e
Em sua novela A Trégua, narrada em forma de diário, o escritor uruguaio Mario Benedetti, coloca seu personagem protagonista, Martín Santomé, no dia 27 de
“Amo tanto e de tanto amar / Acho que ela é bonita” E se mar é parte de amar, o poeta não se encolhe Pois
Em uma mesa de bar ele me contou. Não lembro como o assunto entrou em pauta. A primeira praia de sua vida foi a de
“Deus disse: ‘Haja luz’, e houve luz.” Está lá, bem no início da Bíblia. No verso três do capítulo um. A luz é uma onda
1981. Comecei a trabalhar. Meu primeiro emprego foi como office-boy em um montepio, em um tempo em que essas instituições pareciam mais arapucas que previdências
Não conheço o Rio Amstel, nunca estive em Amsterdã. Já vi algumas fotos. Não conheço o Rio Sena, nunca estive em Paris. Já vi algumas
Gosto de fotografia desde que usei uma câmera pela primeira vez. É um truísmo. Sou eu e centenas de milhões de outras pessoas que devem
“Rapai, é muito divertido!” Ele falava rindo. Eu ficava esperando o que viria daí. “A mais recente foi uma carabina. 6.35. Foi difícil tirar os
“Mas que pampa é essa que eu recebo agora. Com a missão de cultivar raízes. Se dessa pampa que me fala a história. Não me
– Mas, Rodolfo, por que de cima? – É que… – Tu ficas parecendo acima da pessoa retratada. – Bom… – Eu diria que tu
Viver em Porto Alegre é poder viver as quatro estações durante o ano. Vantagem de viver ao sul do Trópico de Capricórnio. Eu sonsidero isso
Tempos atrás eu disse que vi o Ivo. Em uma caminhada pelo centro da cidade. Eu vi o Ivo, mas não era o Ivo. Ivo
Marcel Marceau. Talvez o mais conhecido mímico do mundo, com as capacidades que os mímicos têm de nos encantar. Espécie de palhaços silenciosos, produzem riso
O que me diz uma foto de uma mulher negra com turbante, com raízes e com chuva. Uma foto com dupla ou tripla exposição? Ou,
Oliveira, o canalha da redação, é uma criação do jornalista e escritor carioca (acho que é carioca) Sérgio Leo. Uma vez perguntei ao Sérgio Leo
Por que tá apontando isso pra mim? Não sabe que é invasivo? Olha só: tu nem pediu licença, simplesmente apontou e disparou. Não sabe que
O calor! O calor! Esse sol que curte a pele da gente! Trabalho na floresta Trabalho que nunca acaba Trabalho que a gente trabalha até
Meu pai uma vez fez fotos para documentos com um lambe-lambe na Praça XV. Foi no final dos anos 1970. Naquela época havia um grupo
“Passarinho cantou de dentro de uma gaiola / Cantaria melhor se fosse do lado de fora” (Ivan Lins) “Ei, pintassilgo / Oi, pintarroxo / Melro,
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