Subterrâneos, túneis, alicerces fraturados, invisibilidade, viaduto, danos e bloqueios, fluxo interrompido, sem trânsito, alter ego enterrado, causa impacto, vazio, estou confusa, mudanças impostas, inversão, descuido e displicência. Clarão ensurdecedor. Luzes difusas, artificiais, dureza cimentada. Automóveis e ônibus, onde está todo mundo? Cidade em coma, caos, silêncio, observação, resistência, dispersão não! Leveza. Ponte de Pedra, alegria alegria alegria, água espelhada, portal para embarcações que aportam, só ilusão, partiram, onde está todo mundo? Estou confusa. Avenidas largas, mão dupla, calçadas, Largo do Açorianos, aterro, rio que rompe, soterra, sem pedestres, concreto armado. Rigidez e frieza, vácuo. Onde está todo mundo? Superficialidade. Imagens derretidas. Foco, calmaria, somente noite, porto adormecido. Alerta: Quietude ou medo? Onde está todo mundo?
Lindo, Luca! Vontade de ler, reler e reler
Sonoridade pura e contagiante a tua escrita