Rodavida
Camilla Duncan
Na imensidão daquela praça, elegeu um canto para chamar de seu. Estacionou sua bicicleta surrada e sentou-se em um banco de pedra fria e úmida como seus pensamentos.
O velho, cansado de sua pedalada matinal, sentia-se derrotado pelo tempo. Olhou para sua bicicleta e lembrou-se do jovem que havia sido: dono de rígidas e serelepes pernas.
Recordou dos passeios aventureiros, das descobertas feitas e da avidez por desbravar o mundo.
Ah! Se as rodas da bicicleta pudessem girar no sentido inverso trazendo o passado de volta! Suas escolhas teriam sido diferentes? Quais rumos ele teria seguido?
Naquela vasta praça, Esperança era sua única companheira, convidando-o a desafiar a vida, a olhar para a direção futura.
Levantou-se. Foi comprar um saquinho de pipocas, para alimentar as famintas pombas que já estavam a sua volta. Por um instante, pensou “que bom que são pombas e não urubus”.
Adorei Camila, crônica poética… Existe este tipo de texto? Acho que vc acaba de inventá-lo, parabéns! Enxerguei a cena e mergulhei nela, senti-me como o protagonista. Muito lindo. Obrigada.
Grato por comentar, Mariana!
Abraços, Rubem
Eu amei o texto.
Profundo e sensível.
Grato por comentar, Elizabete!
Abraços, Rubem
Lindo, Camila! Sensível, doce. Adorei!
Grato por comentar, Cacaia querida!
Abraços, Rubem
Lindo e emocionante! De uma sensibilidade incrível! Parabéns!!
Maravilhoso e tocante! Parabéns pela sensibilidade e emoção!
Grato por comentar, Arine!
Abraços, Rubem
Essa história nos revela um pouco, pq assim como ele, qdo nos sentimos cansados de algo, somos pegos a refletir sobre a vida que passou …. Muito sensível tua visão. Parabéns pelo texto Camilla. Bjsss
Grato por comentar, Carmem!
Abraços, Rubem
Muita sensibilidade!!! Adorei… parabéns, Camilla.
Grato por comentar, Angelica!
Abraços, Rubem
Que lindo! Sem palavras para descrever a emoção dessa leitura! Puro verdadeiro e muito do coração.
Grato por comentar, Adriana!
Abraços, Rubem