Ao visitar, com sua mãe, o sítio onde moravam seus avós, Roberto reencontrou muitos dos equipamentos sonoros que haviam sido companheiros de sua infância e adolescência.
– Vamos celebrar nossa chegada com um tilintar suave do sino da porta.
– Olha só o telefone, ainda ali no corredor.
– Quantas alegrias… e também quantos sustos, cada vez que ele tocava!
– Lembro que uma vez estava no pátio, e fui surprendido pela força do toque.
– O toca-discos também segue no mesmo lugar.
– Quantas festas familiares, risadas e paixões foram embaladas por ele.
– E ali, ao lado, a caixa com os vinis.
– Ah, uma das festas mais especiais foi do meu aniversário de dezoito anos. Lembra da Júlia?
– Claro, era sua parceira constante nas celebrações. Ficaram horas dançando naquela noite. E se não me engano, também tocaram piano juntos.
– Que sorte que eu tive de o nono me iniciar no teclado!
– E por falar nele, lá está.
– Então, sente-se no sofá, porque o show vai começar.
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