Não me segure

Me chama pelo nome um dia destes

E não leve tudo tão a sério

Sou porta-bandeira da minha própria voz

Esse é o grande mistério

Banco a festa e floresço

Cuido das crianças e divido o pão

Subo na mesa e o copo na mão

Lenço voando pelo Escaler

Suspeito que posso ser tudo que quiser

Já trabalhei e coloquei as roupas no varal

Agora é batom vermelho e carnaval

Já que insiste em me definir

Não gosto, mas vou ajudar

Cantei tantas histórias ancestrais

Quebrei tantas regras ao riscar o chão de asfalto

Que um dia serei imagem pintada

Com as cores do meu salto


1 comentário em “Não me segure”

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