A crônica nada mais é do que o texto enquanto tempo. Ou, de trás para adiante, o tempo enquanto texto. Uma volta de ponteiros na página – sempre igual e sempre diferente, pois cada passagem se refere a outro período. Um gênero literário para todos carregarmos no pulso e consultarmos quando der vontade. Ou quando tivermos uma brecha em nosso próprio tempo. Nesse ‘Enquanto tempo’, Rubem Penz oferece ao leitor pequenas fatias do tempo – do tempo-agora, do tempo-passado, do tempo ainda não vivido – para serem degustadas com a lucidez e a urgência da realidade, mas também com doses de reflexão e algumas pitadas de imaginação.
resenha: http://www.pelatocadocoelho.com.br/resenha/resenha-enquanto-tempo-de-rubem-penz/
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