Soneto livre ao vento

De longe, é uma fortaleza

Feita de concreto, aço e formas

Fria como o cinza que carrega

Recolhe tua beleza atrás do muro.

Milhares correm apressados

Como ratinhos em suas gaiolas

Buscam dinheiro, status, segurança

Não percebem que a procura é errada.

Abrindo o olhar sobre todo, há esperança

Há os que respiram fundo e enchem seu pulmão de verde

Navegam em direção a um ponto de luz.

Não sabem em que porto vão chegar ou quem vão encontrar

Seguem conforme o temperamento dos ventos

Não solitários, completos em si.


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